quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Já Ninguém Morre de Amor

Durante as férias andei a ler um novo autor para mim: Domingos Amaral, com Já Ninguém Morre de Amor.

É o típico livro de verão: leve, sem muitas complicações.
É a história de quatro gerações de homens Palma Lobo, desde Roberto Antunes Palma Lobo (1881 - 1916) até ao trineto Salvador.

Ao contrário do que o título sugere, são muitos os que morrem de amor neste pequeno romance sobre a família Palma Lobo.
São quatro homens, "nomes diferentes, mas o mesmo sangue e muito em comum: mulherengos, excêntricos, excessivos, marcados pela loucura e pela tortura da paixão."
Tanto amavam as mulheres por amor, como por ódio (quem ler há-de perceber por que o digo).
E as mulheres também gostavam muito destes homens, ou não tivessem um apreciável "mangalho", como se diz a determinada altura do livro.

Uma frase:
"... a razão e o coração viajam à velocidade dos pensamentos e dos sentimentos, mas o corpo viaja à velocidade da luz, do som e do cheiro."

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