
«Uma casa luxuosa, um marido impecável e uma vida despreocupada dedicada à arte e às galerias - assim vive a adorável Dily, ainda que sempre sujeita a ser o objecto de inveja da sua irmã, que amaldiçoa o destino por lhe ter negado o que Dily possui, um marido riquíssimo e dedicado. Tudo parece ir pelo melhor, até ao momento em que Dily se cruza, numa estação de comboios, com Mathew, o fabuloso ser capaz de levar uma mulher à Lua e depois voltar passando pelas estrelas. O adultério revela-se de súbido algo tão inevitável como espirrar depois de cheirar pimenta. Sem saber se o seu coração a conduzirá à libertação ou à destuição, Dily envereda numa aventura complicada que a obriga a uma desgastante, e por vezes caricata, vida dupla. Dily não deixa de aprender que todos nós carregamos o gene da traição, que as velhas tias podem esconder segredos escandalosos, que as irmãs invejosas terão os seus motivos e que quando um encontro imediato traz o instinto fatal, a escolha acertada, tal como a verdade, é raramente pura e nunca é simples.»
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Nada a acrescentar, é o tipo de livro em que vamos virando as páginas, mas estas nada acrescentam à história. Devo confessar que a única parte interessante é mesmo a do segredo escandaloso. Digamos que este é a alavanca para Dily colocar de novo nos eixos a sua vida e enterrar de uma vez todos os seus fantasmas.
É uma leitura desprendida e, não fossem os sentimento e desejos das personagens, diria que a escrita em si não produz qualquer sentimento. Mas pelo que sei, é bem ao estilo de Mavis Cheek.
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Da mesma autora:

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A mesma sensação.
Acho que "a vida sexual da minha tia" foi o tira teimas. Fica arrumado o assunto.
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